O termo até pode soar futurista, mas a verdade é que o desenvolvimento de cidades inteligentes está ligado a maneira como utilizamos a tecnologia para fomentar melhorias significativas nos espaços urbanos e, dessa forma, na qualidade de vida das pessoas.
As smart cities, ou cidades inteligentes, como chamamos aqui no Brasil, estão em busca de soluções inovadoras e sustentáveis que resolvam os problemas decorrentes dos grandes centros urbanos.
Na mobilidade urbana, por exemplo, a falta de infraestrutura e a superlotação dos ônibus são pontos de atenção porque fazem a população dar preferência aos veículos próprios, como carros e motos, o que é prejudicial para as cidades.
Isto porque, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), os carros têm um custo socioambiental 8 vezes maior do que o sistema de ônibus.
Em contraponto, o Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), de 2020, divulgou uma queda persistente na demanda de passageiros do transporte: nos últimos 6 anos, o número de transportados caiu 26,1%.
Se levarmos em consideração os impactos que os transportes individuais causam nos grandes centros, podemos afirmar que o aumento da utilização desses modais vai estabelecer um cenário caótico na mobilidade urbana brasileira.
Outro apontamento que precisa ser levado em consideração é o relatório do Foot Traffic Ahead. Nele, atestou-se que cidades caminháveis possuem um Produto Interno Bruto (PIB) 38% maior que as cidades voltadas para o automóvel. Além disso, elas também atraem pessoas de nível educacional mais elevado e são socialmente mais igualitárias.
Cidades inteligentes são essenciais
Através de uma pesquisa sobre como uma cidade inteligente pode ser essencial, a consultoria McKinsey estima que adotar medidas tecnológicas inteligentes é uma maneira eficaz de melhorar em até 30% os indicadores de diversas áreas.
Trazendo para a realidade de quem mora no Brasil, uma solução inovadora que fomenta a construção das smart cities é a própria NINA.
A nossa tecnologia faz algo inédito coletando dados reais de assédios na mobilidade urbana. Entre março de 2019 e outubro de 2020, a NINA registrou mais de 2300 casos de assédio em Fortaleza.
Esse fator é relevante por impactar diretamente na maneira como discutimos a criação de cidades mais seguras para as pessoas. Isto porque, na era da informação, os dados são a melhor moeda. E, na hora de planejar mobilidade nos grandes centros, saber como utilizá-los traz mais precisão para a criação de políticas públicas.
Como a NINA pode ajudar
Para auxiliar no desenvolvimento de uma cidade inteligente, a NINA conta com diversos recursos que facilitam aos tomadores de decisão o enfrentamento de problemas como o assédio e a infraestrutura dos transportes coletivos.
A nossa tecnologia:
- Aumenta a confirmação das denúncias;
- Amplia a quantidade de dados extraídos;
- Possibilita o cruzamento das informações;
- Oferece um painel de controle eficiente e seguro;
- Permite uma melhor geolocalização dos usuários;
- Orienta vítimas e testemunhas no protocolo de atendimento;
- Atende às normas de privacidade dos dados de usuários (LGPD).
Com a utilização da NINA nas cidades, associada a outras soluções inovadoras voltadas para o desenvolvimento sustentável dos espaços urbanos, avançamos significativamente para transformá-las em smart cities.